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quarta-feira, 3 de maio de 2017

Notícia - Caça ao cogumelo



Enquanto crianças, fascinam-nos como abrigos de fadas e duendes; mais tarde, continuam a seduzir-nos como deliciosas iguarias. O biólogo Jorge Nunes revela o mundo dos cogumelos silvestres e conta-nos como o património micológico português tem vindo a ser progressivamente delapidado.

Os cogumelos silvestres encontram-se um pouco por todo o lado, sendo mais comuns nas florestas e nos prados. Quase esquecidos durante grande parte do ano, com a chegada das primeiras chuvas, estes curiosos organismos voltam a brotar do manto de folhas mortas e a merecer a nossa atenção. À cata deles surge sazonalmente uma multidão incógnita de apanhadores que os vai saqueando sem qualquer respeito pela propriedade alheia, pelas mais elementares regras de colheita e pelas normas básicas de segurança alimentar que recomendam um adequado conhecimento das espécies comestíveis e venenosas, o que, como têm demonstrado as inúmeras notícias que se repetem anualmente, nem sempre acontece. Enquanto uns os colhem indiscriminadamente, outros há que lhes têm medo e se recusam a tocar-lhes ou a comê-los.

Embora para a maioria das pessoas os cogumelos não passem de pequenas flores coloridas, na verdade, por detrás das suas curiosas formas e atraentes cores, escondem-se fascinantes seres vivos, que pouco ou nada têm a ver com as plantas, às quais eram associados até há bem pouco tempo.

Desde a Antiguidade que as diferenças dos cogumelos (e dos fungos em geral) relativamente às restantes espécies vegetais foram salientadas por alguns naturalistas, como Teo­frasto (370–287 a.C.), que os considerava “plantas imperfeitas”, uma vez que não apresentavam raízes, folhas, flores ou frutos. Com o passar dos séculos, as evidências dessas dissemelhanças foram-se acentuando e avolumaram-se, em resultado dos trabalhos de vários investigadores, nomeadamente do sueco Elias Fries (1794–1878), considerado o pai da micologia, a ciência que estuda os fungos. No entanto, só em 1969 é que Whittaker propôs a separação, já demasiado óbvia, das plantas e dos fungos em dois reinos distintos: Plantae e Fungi. Este reino à parte inclui membros tão diversos como os cogumelos, as leveduras (usadas, por exemplo, no fabrico do pão e na fermentação de vários produtos alimentares, como o vinho e a cerveja) e os bolores (tão bem conhecidos das donas-de-casa e utilizados na produção de antibióticos, como a famigerada penicilina).

Ao contrário das plantas, que são capazes de produzir o seu próprio alimento através da fotossíntese, os fungos, tal como os animais, não conseguem fazê-lo, pelo que precisam de o obter no meio onde vivem. Uma outra diferença relativamente às plantas é o facto de as células fúngicas possuírem paredes celulares com quitina em vez de celulose (um dos principais constituintes das paredes celulares dos vegetais).

O que habitualmente designamos por “cogumelo” é na realidade a pequena parte visível de uns curiosos seres subterrâneos que podem atingir vários quilómetros de comprimento, constituindo os maiores organismos vivos da actualidade. O verdadeiro corpo do fungo, geralmente desconhecido da maioria das pessoas, é constituído por um emaranhado de filamentos escondidos no solo, que compõem no seu conjunto o chamado “micélio”, sendo os cogumelos as suas extremidades reprodutoras, denominadas em linguagem científica por “carpóforos”.

Desengane-se quem possa pensar que eles começam a brotar com as primeiras chuvas de Outono para saciar as requintadas exigências gastronómicas dos humanos. Essas estruturas, onde afinal não moram quaisquer criaturas mágicas, desempenham uma importante função na reprodução do próprio fungo, que, através delas, consegue dispersar os seus preciosos esporos. Estes são células resistentes que podem viajar para muito longe até encontrarem as condições ideais e germinarem, originando novos indivíduos.

Um típico cogumelo do campo, por exemplo, produz cerca de seis biliões de esporos, que podem ser libertados a uma média de cem milhões por hora. Mas existem outras espécies ainda mais profícuas, em que um único cogumelo pode produzir mais de 700 biliões de esporos, que, por terem dimensões microscópicas, são facilmente disseminados pela mais suave brisa através dos quatro cantos do mundo.

Consoante o substrato que utilizam para se fixarem, os cogumelos podem classificar-se em saprófitos, parasitas e micorrizais. Os saprófitos, que vivem sobre a matéria orgânica em decomposição (geralmente folhas, árvores, cadáveres e fezes de animais), desempenham um papel essencial no ciclo de nutrientes. Os parasitas, como o próprio nome indica, parasitam outros seres vivos (animais e plantas), alimentando-se dos nutrientes que absorvem dos seus hospedeiros. Quanto aos micorrizais, são aqueles que subsistem em relação sim­bió­tica (entreajuda com benefício mútuo) com as raízes de algumas plantas (geralmente árvores, como castanheiros, bétulas, pinheiros e carvalhos, entre outros). Neste caso, as plantas (que são seres autotróficos com capacidade de produzir o seu próprio alimento através da fotossíntese) fornecem ao fungo os nutrientes orgânicos (seiva elaborada), e estes, devido ao modo como o micélio se liga às raízes, conferem às plantas a capacidade de expandirem o seu sistema radicular, aumentando a superfície de absorção de água e sais minerais.

Embora se conheçam cerca de 70 mil espécies de fungos, apenas uma pequena parte origina cogumelos como estruturas reprodutoras. No entanto, a sua enigmática beleza e exotismo atraíram desde tempos imemoriais a atenção do homem (a primeira referência a conhecimentos micológicos data de 1200 a.C.), que cedo lhes descobriu importantes propriedades medicinais e culinárias.

Em muitas zonas rurais de Portugal, a apanha de cogumelos silvestres é uma tradição arreigada, sendo uma prática que se repete ano após ano durante o Outono e o Inverno. Antigamente, em tempos de crise económica, estas dádivas da natureza, também conhecidas como “carne dos pobres”, devido ao seu aspecto e sabor a carne quando convenientemente confeccionadas, constituíram valiosos suplementos alimentares para as populações famintas. Porém, parece que cada vez mais esta “carne dos pobres” tem vindo a converter-se em “carne dos ricos”. Na actualidade, já não são apenas as gentes de parcos recursos económicos que valorizam os cogumelos; desde há muito que estes cativaram as classes mais abastadas com os seus odores e paladares inebriantes, constituindo iguarias dignas dos mais requintados menus. 

O mais curioso é que, mesmo com o advento da biotecnologia e com os notáveis desenvolvimentos na produção industrial de cogumelos, continua a ser necessário recorrer à mãe-natureza para encontrar os espécimes mais apetitosos. Na verdade, as espécies cultivadas nunca foram muito apreciadas pelos gastrónomos mais distintos, pois estão longe de possuir a fragrância e o sabor deliciosos que caracterizam as suas congéneres silvestres.

O fracasso do cultivo de muitas espécies selvagens parece explicar-se, entre outras razões, pelo facto de esses cogumelos viverem em simbiose, formando micorrizas, com determinadas plantas de porte arbóreo, o que dificulta a sua lavoura. Assim, apesar dos consideráveis avanços tecnológicos, a recolha de determinadas espécies bravias continua a ser a única forma de fornecer os restaurantes mais requintados e exigentes, que preferem os exemplares selvagens.

A procura crescente e desenfreada de cogumelos na natureza obrigou vários países europeus a tomar medidas que passaram pela criação de uma legislação que regulamentasse o sector, garantindo uma apanha sustentável das espécies micológicas. Dado que Portugal ficou à margem desse processo de preservação dos cogumelos – sem regulamentação e sem fiscalização sobre a apanha e comercialização –, tornou-se, no decurso dos últimos anos, um destino tentador para os apanhadores e comerciantes de cogumelos silvestres.

Como se não bastasse a falta de legislação, uma outra razão parece ter contribuído para o crescente interesse nos cogumelos lusos: o acidente na central nuclear de Chernobil, ocorrido em 26 de Abril de 1986. Esse acontecimento de má memória afectou um grande número de países europeus, com a contaminação radioactiva dos seus cogumelos. Assim, pelo facto de Portugal se localizar bem longe dessa catástrofe ambiental, os nossos cogumelos rapidamente receberam a confiança dos clientes europeus, levando a que a sua colheita tenha disparado repentinamente. Em poucos anos, esta prática assumiu proporções inquietantes, podendo considerar-se, em algumas regiões do país, quase como um atentado ambiental, tendo em conta a forma desregrada como tem sido realizada.

Na preparação deste trabalho, revisitei a Beira Baixa e estive à conversa com duas ex-apanhadoras que conheci em Outubro de 2004, quando as entrevistei a propósito de uma outra reportagem sobre esta matéria. Se na altura já se queixavam de que o intermediá­rio a quem vendiam o produto da safra estava a enriquecer à custa delas e que era “cada vez mais difícil encontrar os cogumelos mais valiosos”, agora fiquei a saber que deixaram definitivamente essa ocupação sazonal. “Não foi por vontade própria”, confidenciaram-me, até porque o pouco dinheiro que ganhavam com os cogumelos somado às parcas pensões rurais “ajudava a pagar as sardinhas, o queijo, o café e o açúcar” que traziam semanalmente da vila. A decisão ficou a dever-se única e exclusivamente a uma razão: “Já não há cogumelos para apanhar!”, afirmaram consternadas.

Em vários países, designadamente em França e Itália, algumas espécies de cogumelos já suplantaram o prestígio do famoso caviar, sendo presença habitual nos restaurantes mais sublimes, onde alguns exemplares podem atingir várias centenas de euros. Por cá, embora os cogumelos ainda não tenham atingido o prestígio parisiense, algumas espécies, de sabor suave e de odor inebriante, não deixam ninguém indiferente. Os espécimes mais afamados que brotam espontaneamente em solo lusitano são, entre muitos outros para os quais não faltam receitas, das mais tradicionais até às mais criativas e requintadas, os míscaros (Boletus edulis), salteados em azeite e alho; os míscaros amarelos (Tricholoma equestre), muito bons guisados; os gasalhos (Macrolepiota procera), deliciosos assados só com sal e azeite ou fritos de cebolada; os rapazinhos (Cantharellus cibarius), dos melhores que podemos colher e adaptados a vários tipos de preparação culinária; as sanchas (Lactarius deliciosus), muito boas grelhadas ou guisadas; os absós (Amanita caesarea), excelentes em cru, para fazer molhos e até em sobremesas; as pantorras (Morchella vulgaris), que, ao contrário dos restantes cogumelos comestíveis, surgem apenas na Primavera e são deliciosas estufadas ou recheadas no forno; e os línguas-de-boi (Fistulina hepatica), que podem ser grelhados, estufados ou guisados.

Tal como acontece com muitos outros organismos, também no caso dos cogumelos as pessoas só atribuíram nomes vulgares aqueles que poderiam ter interesse para o homem, quer pelas suas qualidades culinárias ou medicinais, quer pela sua toxicidade. É muito importante não esquecer que os nomes comuns não são de fiar, pois variam muito de região para região, sendo algumas espécies distinguíveis apenas por especialistas. No caso da espécie Macrolepiota procera (bom comestível) é conhecida por "roque", em Chaves, por "frade", em Freixo de Espada à Cinta, por "centieiro" e "gasalho", na zona do Douro, por "róculo", no Mogadouro, por "marifusa", em Miranda do Douro, por "cogordo", em Monção, e por "gasalho", na Beira Baixa. O mesmo acontece com várias outras espécies, como a Cantharellus cibarius (excelente comestível), que é conhecida por "rapazinhos" em Chaves e por "crista de galo" na região do Gerês; a Lactarius deliciosus (bom comestível) é designada por "sancha" em Chaves, "cardela" na zona do Mogadouro e "telheira" em muitas outras regiões do país; a Tricholoma equestre (bom comestível) é conhecida por "tortulho" em Chaves, "níscaro" em Ovar, "serrobecas" ou "sinchos" na zona de São Pedro do Sul e "míscaros" na Beira Baixa.

Portugal tem sido uma verdadeira galinha-dos-ovos-de-ouro para empresas nacionais e estrangeiras, que colectam a “matéria-prima” para deleite da clientela hollywoodiana de restaurantes chiques por toda a Europa. Assiste-se assim a uma crescente procura para exportação e para consumo interno, dado que os portugueses também têm vindo a (re)descobrir este “manjar dos deuses”.

Contudo, esta insensata delapidação do património micológico português não se deve unicamente à ausência de legislação, mas resulta principalmente de uma grande falta de informação e sensibilização das populações, que têm ficado à mercê de interesses económicos oportunistas. Mesmo sabendo que a maior fatia dos lucros tem ido parar às mãos dos intermediários, que acabam por vender os cogumelos no estrangeiro por três ou quatro vezes mais do que pagam aos colectores, estes não conseguem resistir à tentação de reforçarem os seus módicos rendimentos familiares. Perante o assédio, a única preocupação dos colectores tem sido somente o peso da colheita: quanto mais pesada, melhor!

Uma vez que se trata de um produto da terra que é colhido livremente, fica exclusivamente à consciência de cada apanhador a quantidade recolhida, o tamanho e estádio de desenvolvimento dos exemplares e o modo como são arrancados. Bastaria 
criar um código de conduta e sensibilizar e (in)formar adequadamente as populações para se começar a inverter esta situação. Torna-se urgente esclarecer os colectores, ensinando-os a rentabilizar de forma equilibrada um novo recurso biológico que, apesar de renovável, exige alguns cuidados para evitar a sua rápida extinção.

Neste caso, ao contrário do que acontece com muitas outras espécies de fauna e flora, a preservação dos cogumelos silvestres não passa por proibir a apanha, mas por realizá-la de forma adequada e em conformidade com as características peculiares do ciclo de vida de cada fungo. A apanha sustentável significa garantir, em primeiro lugar, o cumprimento do objectivo reprodutor a que se destinam os cogumelos, após o que podem servir, sem qualquer problema, para deleite dos caprichos gastronómicos humanos. Assim, para recolher convenientemente os cogumelos, é necessário atentar em alguns preceitos que, além de permitirem a necessária segurança alimentar dos apreciadores micológicos, protegerão as espécies que vão rareando:

• Apanhar apenas as espécies que se conhecem bem, as quais devem ser consumidas ou conservadas de imediato;

• Nunca misturar espécies desconhecidas com exemplares para alimentação, pois pode ocorrer contaminação através de esporos ou exsudados venenosos;

• Devem colectar-se os cogumelos cortando-os, evitando destruir o micélio que está debaixo da terra, garantindo assim a manutenção do espécime nos anos vindouros;

• A recolha deve ser efectuada preferencialmente para cestos de vime, de modo a permitir que os esporos escapem para a terra, o que possibilitará a sua dispersão;

• Os exemplares envelhecidos e muito jovens são impróprios para consumo, pelo que não devem ser apanhados, de modo a permitir a propagação dos seus esporos;

• Nunca aceitar ou comer cogumelos que não tenham sido colhidos ou confeccionados por um conhecedor fidedigno.

As pessoas inexperientes em micologia devem evitar a apanha de cogumelos, pois a existência de várias espécies venenosas e até mortais, que se confundem facilmente com as suas congéneres comestíveis, exige muita prudência. Além disso, é preciso ter muito cuidado com as crendices populares relativas à toxicidade dos cogumelos, pois quase todas são falsas e acreditar nelas pode ser meio caminho andado para um envenenamento ou até para a morte. Seguem-se alguns exemplos que não são de fiar: um cogumelo venenoso faz embaciar a prata e faz enegrecer o alho; se o “chapéu” do cogumelo já foi comido por lesmas ou por outro animal pode ser digerido com segurança pelo homem; as espécies com anéis não são perigosas; qualquer cogumelo seco é seguro, devido ao facto de as toxinas perderem a sua toxidade durante a desidratação; os cogumelos que crescem na madeira não são mortais; os sintomas de envenenamento surgem imediatamente após a ingestão. Tudo isto, repete-se, são ideias falsas e perigosas.

Convém lembrar que a toxicidade dos cogumelos é uma característica genética das espécies, pelo que só um conhecimento profundo de micologia poderá permitir distinguir com segurança as espécies comestíveis, que podem ser utilizadas como inesquecíveis manjares, das perigosas, que poderão tornar-se comida de risco. Mesmo assim, não deve haver excesso de confiança, pois a utilização maciça de substâncias altamente tóxicas (como pesticidas, fungicidas e insecticidas) pode levar a que os fungos supostamente comestíveis que surgem em zonas poluídas se tornem perigosos para a saúde humana. De igual modo, fungos que cresçam em áreas onde existe muito tráfego rodoviário ou grande incidência de poluição industrial podem também tornar-se venenosos, mesmo que em condições normais sejam espécies comestíveis. Isto fica a dever-se ao facto de, nesses locais, os fungos actuarem como esponjas e concentrarem nos seus tecidos elevadas quantidades de poluentes que os tornam verdadeiros cocktails venenosos.

Em Portugal, existem várias espécies venenosas, das quais um pequeno grupo é considerado mortal:

Psalliota xanthoderma: o seu cheiro desagradável a fenol e a iodo é a melhor forma de o distinguir do Psalliota campester (bom comestível).

Amanita muscaria: provoca uma intoxicação com consequências psíquicas e pode confundir-se com o Amanita caesarea (excelente comestível).

Amanita pantherina: provoca intoxicação do tipo atropinóide e pode confundir-se com o Amanita rubescens (bom comestível).

Amanita phalloides: é mortal e pode confundir-se com o Tricholoma equestre e com o Russula virescens (bons comestíveis).

Amanita verna e Amanita virosa: são mortais e podem confundir-se com o Lepiota procera (bom comestível).

Cortinarius orellanus e Cortinarius phoeniceus: são mortais.

Pleurotus olearius: causa graves perturbações intestinais e pode confundir-se com o Cantharellus cibarius (excelente comestível).

Hypholoma fasciculare: é mortal.

Tricholoma sejunctum e Tricholoma sulfureum: são venenosos e podem confundir-se com o Tricholoma equestre (bom comestível).

As intoxicações resultantes da ingestão de cogumelos venenosos podem ter diferentes consequências consoante as espécies consumidas e o tipo de toxinas ingerido. Assim, existem algumas que actuam ao nível da musculatura lisa, provocando a vasoconstrição generalizada; hemolisinas que destroem os glóbulos vermelhos do sangue; toxinas que atacam a mucosa intestinal, que afectam o sistema nervoso central e que provocam problemas ao nível do fígado, das células nervosas e dos rins, entre outras.

Em caso de intoxicação por consumo de cogumelos, deve contactar-se de imediato o Centro de Informação Antivenenos, entidade ligada ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), que se encontra disponível 24 horas por dia, através do telefone 808.250.143 ou do 112, para obter aconselhamento sobre os primeiros socorros a prestar à vítima. Deve também transportar-se o doente, com a maior brevidade possível, até ao hospital mais próximo. Caso se verifique a ocorrência de vómitos, convém recolher o conteúdo estomacal, que deverá ser entregue ao médico, pois poderá permitir a identificação, através dos esporos, da espécie causadora da intoxicação, possibilitando uma terapêutica mais adequada.



J.N. - SUPER 153 - Janeiro 2011

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